Uma mudança é um momento sempre muito marcante na vida das pessoas. Pode-se marcar pelo bem, ou pela dor que ela trouxe.
Na minha opinião mudanças sempre foram boas, porque elas sempre me fizeram repensar o que está sendo mudado. Um comportamento, uma atitude, uma mudança de casa, ou de humor, ou uma mudança de sentimentos, enfim... elas trazem crescimento.
Essa semana eu mudarei de casa, começarei uma vida que não foi a planejada e nem sonhada por mim, e toda essa mudança me fez refletir e parar para escrever esse texto.
Mudança traz lembranças, enquanto organizo minhas coisas, remexendo em detalhes antigos, que guardava para que talvez eu mesmo pudesse um dia esquecer, vem a tona, traz sofrimento e dor de uma época que sim, foi muito boa, e que de alguma forma eu estou deixando para trás. Mas junto com as lembranças vem a esperança, de uma novidade de vida.
Se você, que é leitor do meu blog, começar a relembrar os posts desde o primeiro, verá que eu me propus a receber de Deus uma novidade de vida, e as vezes para que possamos recebe-la temos que ser moldados para não transformarmos benção em maldição. Então me pego pensando em quanta coisa mudou na minha vida em apenas um ano. vejo que tudo que era certo já não é mais, e que tudo que eu havia planejado, mudou.
Se eu estou animada com essa mudança? Não sei, sei que ela já é um divisor de águas na minha vida, e sei também que os planos do Senhor jamais se frustram. Então eu me alegro, pois Ele é quem está no controle.
"Pois Eu é que sei os planos que tenho para vós, diz o Senhor, planos de paz e não de mal, para vos dar uma esperança e um futuro. Jr. 29:11"
domingo, 22 de novembro de 2009
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Sensibilidade aos atos de Deus
Oi pessoal, bom dia! Pra começar a semana bem abençoada vou postar para vocês um texto que li no blog da Ana e que me tocou demais!
Segue!
Olá gente, aqui é o Gustavo. (Nem sempre me lembro de me apresentar).
Pode parecer estranho, mas o lugar onde estamos mais sensíveis para perceber os atos de Deus não é o lugar da bonança, mas, sim, o lugar do deserto. Muitos dos salmos de Davi foram escritos não no palácio, mas, no deserto. Moisés recebeu o seu chamado no deserto (Êxodo 3.1-2). Quando queria desistir de tudo, Deus levou Elias não à um lugar de maravilhas, mas, ao deserto do Sinai, ao monte Horebe (1 Reis 19). Quando o povo de Israel havia se tornado insensível, Deus decidiu que iria novamente levar o seu povo ao deserto para ali falar-lhe ao coração (Oséias 2.14). João Batista viveu no deserto, recebendo de Deus, até o tempo em que deveria se manifestar ao povo de Israel (Lucas 1.80). O apóstolo Paulo, logo depois da sua conversão no caminho de Damasco, viveu por três anos nos desertos da Arábia (Gálatas 1.17-18). Por diversas vezes, durante o seu ministério, Jesus se retirou para os lugares solitários a fim de orar, se relacionar com o Pai (Lucas 5.15-16).
O deserto é lugar de encontro com Deus e, portanto, lugar de ouvirmos aquilo que Deus tem para nos dizer. Às vezes corremos tanto, envolvemo-nos em tantas atividades, participamos em tantos ministérios, ouvimos tanta gente, que não conseguimos parar para ouvir a voz do nosso Amado. Temos tempo para todos, mas não temos tempo para estar com Aquele que é a razão da nossa vida e o motivo da nossa existência!
Aliás, muitas vezes, nem mesmo nos lembramos de que Deus existe e que está perto. Pelo contrário, por causa da nossa inteligência, capacidade, recursos, relacionamentos, habilidades, consciente ou inconscientemente, chegamos a pensar que somos bons, fortes, capazes, inteligentes e habilidosos. Nem nos lembramos de que Deus é quem opera tudo em todos e de que toda boa dádiva e dom perfeito vem do Pai das Luzes. Até que…
Até que, por sua providência, Deus nos leva para o deserto, que, nesse contexto, não é necessariamente um lugar geográfico, mas, sim, lugar de falta, de carência, de limitações, de sequidão, de quentura e de não-beleza. E, assim, quando nos encontramos mais fragilizados e menos confiantes em nós mesmos, nós nos encontramos com Aquele que, se de um lado, resiste ao soberbo, de outro lado, concede graça ao humilde. No deserto, tornamo-nos mais sensíveis aos atos de Deus.
É no deserto que percebemos que o nosso pão de cada dia é fruto não do nosso esforço, mas da bondade de Deus. É ali que percebemos que o nosso pão é e sempre foi pão do céu! É no deserto que percebemos que a água que bebemos, fonte de vida, nasce da Rocha, que é Cristo! É ali que entendemos que a provisão é sempre fruto de um milagre! E que as nossas roupas não gastam! E que a nossa saúde só pode ser preservada por Deus!
De repente, começamos a perceber que a nossa vida não é vivida por acaso, mas que é cheia de propósito. E que tudo o que temos (ou não temos); tudo o que somos (ou não somos); sim tudo nos é dado por Deus. Ali, naquele lugar, o nosso coração é convertido e se rende completamente aos cuidados do Criador. Ali, reconhecemos que só existe um único Deus, e que esse deus não somos nós mesmos; pelo contrário, é o Deus Triúno.
Segue!
Olá gente, aqui é o Gustavo. (Nem sempre me lembro de me apresentar).
Pode parecer estranho, mas o lugar onde estamos mais sensíveis para perceber os atos de Deus não é o lugar da bonança, mas, sim, o lugar do deserto. Muitos dos salmos de Davi foram escritos não no palácio, mas, no deserto. Moisés recebeu o seu chamado no deserto (Êxodo 3.1-2). Quando queria desistir de tudo, Deus levou Elias não à um lugar de maravilhas, mas, ao deserto do Sinai, ao monte Horebe (1 Reis 19). Quando o povo de Israel havia se tornado insensível, Deus decidiu que iria novamente levar o seu povo ao deserto para ali falar-lhe ao coração (Oséias 2.14). João Batista viveu no deserto, recebendo de Deus, até o tempo em que deveria se manifestar ao povo de Israel (Lucas 1.80). O apóstolo Paulo, logo depois da sua conversão no caminho de Damasco, viveu por três anos nos desertos da Arábia (Gálatas 1.17-18). Por diversas vezes, durante o seu ministério, Jesus se retirou para os lugares solitários a fim de orar, se relacionar com o Pai (Lucas 5.15-16).
O deserto é lugar de encontro com Deus e, portanto, lugar de ouvirmos aquilo que Deus tem para nos dizer. Às vezes corremos tanto, envolvemo-nos em tantas atividades, participamos em tantos ministérios, ouvimos tanta gente, que não conseguimos parar para ouvir a voz do nosso Amado. Temos tempo para todos, mas não temos tempo para estar com Aquele que é a razão da nossa vida e o motivo da nossa existência!
Aliás, muitas vezes, nem mesmo nos lembramos de que Deus existe e que está perto. Pelo contrário, por causa da nossa inteligência, capacidade, recursos, relacionamentos, habilidades, consciente ou inconscientemente, chegamos a pensar que somos bons, fortes, capazes, inteligentes e habilidosos. Nem nos lembramos de que Deus é quem opera tudo em todos e de que toda boa dádiva e dom perfeito vem do Pai das Luzes. Até que…
Até que, por sua providência, Deus nos leva para o deserto, que, nesse contexto, não é necessariamente um lugar geográfico, mas, sim, lugar de falta, de carência, de limitações, de sequidão, de quentura e de não-beleza. E, assim, quando nos encontramos mais fragilizados e menos confiantes em nós mesmos, nós nos encontramos com Aquele que, se de um lado, resiste ao soberbo, de outro lado, concede graça ao humilde. No deserto, tornamo-nos mais sensíveis aos atos de Deus.
É no deserto que percebemos que o nosso pão de cada dia é fruto não do nosso esforço, mas da bondade de Deus. É ali que percebemos que o nosso pão é e sempre foi pão do céu! É no deserto que percebemos que a água que bebemos, fonte de vida, nasce da Rocha, que é Cristo! É ali que entendemos que a provisão é sempre fruto de um milagre! E que as nossas roupas não gastam! E que a nossa saúde só pode ser preservada por Deus!
De repente, começamos a perceber que a nossa vida não é vivida por acaso, mas que é cheia de propósito. E que tudo o que temos (ou não temos); tudo o que somos (ou não somos); sim tudo nos é dado por Deus. Ali, naquele lugar, o nosso coração é convertido e se rende completamente aos cuidados do Criador. Ali, reconhecemos que só existe um único Deus, e que esse deus não somos nós mesmos; pelo contrário, é o Deus Triúno.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Quando nem tudo passa...
Esse é mais um dos textos do Jack que eu amei, por isso está aqui para que vocês também possam curtir!
O grande Nelson Ned ficou famoso por cantar “mas tudo passa, tudo passará…”.
Confesso que eu não acredito nisso. Nem tudo passa. Algumas coisas persistem. Vencem o tempo. A distância. As trovoadas.
Só passa aquilo que você quer que passe. Na verdade, para qualquer coisa passar, é preciso antes de tudo, que você ajude. Ainda que de forma inconsciente.
E adormecer é diferente de passar.
Se é verdade que o que passou, passou… Também é que o que adormeceu está ali, a espreita, esperando apenas o despertador tocar.
Às vezes, para acordar bem maior e mais forte do que antes!
O grande Nelson Ned ficou famoso por cantar “mas tudo passa, tudo passará…”.
Confesso que eu não acredito nisso. Nem tudo passa. Algumas coisas persistem. Vencem o tempo. A distância. As trovoadas.
Só passa aquilo que você quer que passe. Na verdade, para qualquer coisa passar, é preciso antes de tudo, que você ajude. Ainda que de forma inconsciente.
E adormecer é diferente de passar.
Se é verdade que o que passou, passou… Também é que o que adormeceu está ali, a espreita, esperando apenas o despertador tocar.
Às vezes, para acordar bem maior e mais forte do que antes!
O Silêncio
Se tem algo que me incomoda muito é o silêncio faz com que eu me sinta sozinha, angustiada. A primeira coisa que faço quando entro em casa é ligar a tv para escutar barulho, é como se tivesse alguém pra me fazer companhia.
Mas quando o silêncio vem de Deus é mais torturante ainda.
Ele é o nosso Porto-Seguro, socorro bem presente na tribulação, só que quando o nosso Salvador resolve se calar como parte de um plano na nossa transformação aí sim é muito mais doloroso.
Mas eu aprendi que quando Deus está em silêncio é porque Ele está trabalhando em meu favor!
Mas quando o silêncio vem de Deus é mais torturante ainda.
Ele é o nosso Porto-Seguro, socorro bem presente na tribulação, só que quando o nosso Salvador resolve se calar como parte de um plano na nossa transformação aí sim é muito mais doloroso.
Mas eu aprendi que quando Deus está em silêncio é porque Ele está trabalhando em meu favor!
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