terça-feira, 29 de junho de 2010

Como ser sexy...de verdade!

Muitas revistas ensinam como se comportar no primeiro encontro.

Que roupa usar, qual a cor de cabelo ideal, que não agrida tanto o moço.
O tal Acaju “piranha”, nem pensar!!!

Que assuntos deve abordar, como parecer interessante, mas sem ser polêmica.

Como comer uma salada para ficar saudável e mesmo assim, não ser vítima da alface inimiga entre os dentes.

Como cruzar as pernas sensualmente sem parecer uma “moça dessas da rua”.

Estas que muitas vezes, salvam os fins de sábados de rapazes que encontraram mulheres armadas demais na noite.

Ah…as revistas femininas…

Mas acho que as revistas deveriam ensinar as mulheres, como se comportar no décimo oitavo encontro, aquele em que o rapaz e a moça já estão bem, mas bem á vontade.

Como a moça deve parecer interessante e sexy, depois de já ter ido para cama com
o rapaz, ou de pelo menos, ter disfarçado um arroto na frente do menino, ou ter roncado sem perceber ao lado dele no avião?

Como ser sexy com bobs na cabeça e algodão no meio dos dedos dos pés?
E as unhas pintadas de nude, que é a cor de “corretivo”?
O nude é o primo rico do bege…

Como ser sexy com TPM, cheia de relatórios para entregar, com um chefe tirano, que não para de pegar no seu pé?

Isso sem contar nas surpresas que a vida insiste em dar na gente, como doenças de família, problemas com nossos melhores amigos, ou ex amores que reaparecem em uma total falta de educação e “‘time”.

Não ensinam que ás vezes, o sexy é a mulher brava, ao natural, correndo entre a cozinha e o quarto, fazendo o lanche e escolhendo o vestido, mas com os cabelos soltos e o corpo forte, de quem consegue lavar sua própria roupa, arrastar um móvel e dançar a noite toda.
Um corpo funcional…

Não ensinam que talvez o sorriso sem graça de quem acabou de falar um bobagem bem bobagem, seja mais sedutor, engraçado e humano que qualquer riso de lado, calculado, meio “vamp”.

Não ensinam que uma mulher acordando de calcinha e sutiã simples de algodão, ás vezes, valem muito mais que lingeries “me coma agora ou falhe para todo o sempre” de qualquer La Perla ou Victorias Secret da vida.

Ninguém, em sã consciência, consegue ser “montado” 24 horas por dia. Nem a Nanny People. Lady Gaga deve ter seus momentos de “pelada e de camiseta velha (com o Frajola estampado) e chinelos.”

Ah, se tem!

Uma hora na vida, é preciso tirar os cílios postiços para lavar o rosto de verdade. Uma hora, é necessário ficar realmente nua, em frente do espelho e encarar o seu corpo como ele é, e não como o outro quer que seja. Uma hora, é necessário rir alto, transar falando palavrão, beber um vinho barato e queimar seu filme gritando verdades, que pra você são apenas… verdades…

Eu não entendo… a humanidade é tão interessante…
E algumas pessoas viciadas em controle da nação, insistem em tornar uns e outros apenas.. .robôs…
Robôs burros, que repetem um comportamento que alguém ou algo achou legal, divertido e cool… odeio a palavra “cool”…

Relaxem mulheres…

Homem que gosta de mulher, acha que até cheiro de alho na mão, é afrodisíaco.

Relaxem!

Ass: Evandro Santo.

Sobre se apaixonar...

Mel sempre ouviu dizer que não mandamos no coração, que quando o amor chegasse ele viria com tudo, derrubando qualquer tipo de barreira, porque simplesmente não escolhemos por quem nos apaixonamos.

Mas Mel, garota teimosa e cheia de personalidade, nunca acreditou nisso. Sempre disse que escolheria por quem e quando se apaixonaria.

Mas eu sabia, sempre soube, que um dia Mel seria surpreendida pelo destino.

Foi então que um dia, Mel chegou com um sorriso estampado no rosto, e uma fala ofegante e repetitiva sobre um tal amigo. E eu, cheia de experiência disse: - Filha, você está apaixonada. E ela relutante e envergonhada me disse: - Por ele mãe?Jamais, ele não é o que eu quero pra mim.

Mas sim, ela estava apaixonada, e lutou contra esse sentimento até que ele tomasse conta dela por completo.

E um dia, em um belo dia, ele a beijou e ela perdeu o chão...

O amor chega e sozinho faz sua história, e as mais lindas histórias são as que nos surpreendem, não as que já são esperadas.

sábado, 12 de junho de 2010

Feliz dia dos namorados, pra mim!

Este vídeo é a minha cara!

Dia dos namorados!

Oie gente! E então chegou o dia dos namorados! Esse ano vou comemorar comigo mesma, estou em lua-de-mel...rs! Mas tem um texto que eu amo, e de uma certa forma fala muito sobre uma história que eu insisto em esconder, até de mim!
Este texto é do meu querido Jack Bianchi

Tinha um avião no meio do caminho

Namoraram 9 anos. Quando completaram 7, decidiram se casar. Foram 2 anos para poderem arrumar tudo com calma. Do jeito que queriam.

Ele tinha sido seu segundo namorado. O primeiro foi coisa pouca, quando ainda era menina no fim do colégio. Ela também tinha sido sua segunda namorada. Antes, um namoro de 1 ano e pouco. Que nem lembrava mais.

Eram completamente loucos um pelo outro. Até as iniciais tatuadas no pé. Direito, pra não dar azar. Nem quando ficaram 1 semana brigados e viajaram separados num carnaval, tiveram olhos para outras pessoas. Não existia mais ninguém no mundo para nenhum dos dois.

Foram 2 anos que passaram voando como passa para todos que marcam o casamento. Data chegando, tudo pronto. Apartamento comprado, decorado e mobiliado, carreiras profissionais num excelente momento. A igreja que ela queria. No dia que ela queria. A festa com tudo o que tinham direito. Convites distribuídos e centenas de presentes, que não sabiam mais onde colocar. Lua de mel confirmadíssima.

Na semana que antecede o casamento, ela tinha uma viagem a trabalho, comum para a sua atividade. Tinha uma reunião em Recife, como já tinha acontecido mais de 40 vezes.

Na viagem de volta, já dentro do avião, sentou-se ao lado de um homem que voltava de férias. Devido a alguma coisa que o piloto informou mas que quase ninguém ouviu, tiveram que esperar mais de meia hora antes de decolar, dentro do avião. Tempo suficiente para iniciarem uma conversa previsível:

- “Tá cada vez mais difícil esses atrasos dos voos, não é?”
- “E como!”, ela respondeu sorrindo.

Pronto. Conversaram sobre tudo. Aviação, política, Jornal Nacional, novela, horário do futebol, onde nasceram, para onde viajavam nas férias quando eram crianças. Aquele caminho que todo mundo sabe qual é numa conversa como essa.

Tiveram que trocar de avião na conexão em Salvador. E novo atraso, dessa vez ainda maior. Já nem acharam ruim. Aproveitaram para tomar um café e comprar alguns livros.

Finalmente chegaram em São Paulo. Desceram sem saber ao certo o que deviam fazer. Se se abraçavam ou se só um aperto de mão. Nem um, nem outro. Se encaminharam para a esteira, a espera das malas. Ela deixou a mala dela passar 2 vezes pela esteira, só pra continuar ao lado dele. Ele pensando em fazer o mesmo, caso a mala dele chegasse logo.

Pegaram as malas. Sorriram mostrando alegria e dúvida. Ela falou:

- “Espera…”
- “Claro! O que foi?”

Ela procurou um cartão de visita dentro da bolsa, sem sucesso. Ele rindo, olhando pra ela como se já soubesse que ela era completamente atrapalhada. Ela também riu, meio envergonhada:

- “Anota no seu celular, é mais fácil…”, disse sorrindo.

Trocaram telefones, deram um abraço que demorou 5 segundos mais do que deveria e foram embora cada um pra um lado. Mas olhando pra trás até o outro sumir no meio da multidão.

Ela pensou tanto naquela viagem de volta, que nem conseguiu dormir. Lembrou de cada frase, de cada sorriso, do jeito que ele mexia no cabelo cada vez que ela fazia uma pergunta sobre ele.

Já estava assustada por simplesmente ter pensado nele. Só que ela estava pensando nele muito mais do que poderia imaginar.

Então, ligou. Conversaram mais de 2 horas, até acabar a bateria. Se encontraram perto do trabalho dele. A bateria descarregada era tudo o que ela precisava para ter momentos de paz. Conversaram por mais de 3 horas. Com aqueles sorrisos insistentes no rosto de cada um.

Na quinta-feira, antevéspera do casamento, o cerimonial começou a ligar para convidado por convidado, avisando que o casamento estava cancelado e para saber para qual endereço os presentes deveriam ser devolvidos.